Da tecnologia de ecrãs: as pessoas passam o tempo vendo a vida enquadrada nos monitores, depois, com câmeras em mãos, querem enquadrar qualquer vida para reabastecer os mesmos monitores. Ciclo vicioso. Quando a lente objetiva substituir o olho orgânico, encarnaremos virtualmente. A vida em carne e corpo não será mais tão necessária, exceto para acionar os dispositivos que permitem viver enquanto se está gravando. Quanto mais memória é armazenada em disco rígidos, mais deletéria ela torna - qualquer clique passageiro pode substituí-la ou apagá-la. Esses mecanismos nos eximem da obrigação de lembrar. Não conto mais o que vejo e o que toquei e o que ouvi. Conto o que gravei, depois disso, o antes e depois da foto, não importa mais. Foi vida que passou desenquadrada.
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